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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
06/12/2021 |
Data da última atualização: |
06/12/2021 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica |
Autoria: |
BACK, A. J. |
Título: |
Distribuição temporal de chuvas intensas de Indaial - SC. |
Ano de publicação: |
2021 |
Fonte/Imprenta: |
In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HÍDRICOS, 24., 2021, Belo Horizonte. Anais... Porto Alegre: ABRHidro, 2021. p. 1-10. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O conhecimento da distribuição temporal das chuvas intensas é importante para a modelagem hidrológica e estimativa de vazões máximas. Existem vários trabalhos mostrando que o tipo de hietograma afeta na vazão de pico do hidrograma, como também nas simulações de área alagadas. Dessa forma, objetivo do presente estudo é determinar a distribuição temporal de chuvas intensas com base nos registros pluviográficos da estação localizadas no município de Indaial. No estudo foram utilizados os pluviogramas da estação meteorológica de Indaial, Santa Catarina (latitude -26,92º, longitude -49,27º) relativos aos anos de 1970-73,1975-1983, 1988,1989. Os pluviogramas foram digitalizados e processados para identificar e individualizar as chuvas intensas, e numa segunda etapa classificar e determinar a distribuição temporal. Na individualização das chuvas foi adotado o critério proposto por Wischmeier e Smith (1958), que considera como chuva individual aquela separada da anterior e da posterior por um período mínimo de 6 horas com chuva inferior a 1,0 mm. Para a determinação da duração final do evento de chuva intensas foi utilizado o critério proposto Powell et al. (2007), que estabeleceram uma intensidade mínima de 0,51 mm/h para marcar o fim da precipitação. Esse critério busca evitar eventos muito longos, com intensidade pequena. Foram consideradas todas as chuvas intensas em que a precipitação foi superior a um limite mínimo, variável com a duração da chuva. Para classificar os tipos de chuva de acordo com os quartis foi adotado o critério proposto por Huff (1967), em que a chuva é classificada no tipo de acordo com o quartil da duração onde se verifica a maior precipitação. Dessa forma a chuva é classificada como do tipo I se a maior altura pluviométrica ocorre nos primeiros 25% da duração total; no tipo II se a maior altura pluviométrica ocorre entre 25 e 50% da sua duração; no tipo III se a maior altura pluviométrica ocorre entre 50 e 75% da sua duração, e no tipo IV se a altura pluviométrica ocorre nos últimos 25% de sua duração total. As chuvas intensas selecionadas também foram classificadas de acordo com a estação do ano e por faixa de duração. Foram consideradas cinco classes de duração, respectivamente com duração menor que 2 horas (< 2h), de duas a seis horas (2 ? 6h), de seis a 12 horas (6-12 h), de 12 a 24 h (12-24h) e maior que 24 h (> 24h). Com base na análise de 280 eventos de chuva intensa de Indaial pode-se obter as seguintes conclusões: i) As chuvas intensas classificadas como tipo I ocorrem com maior frequência (39,3%), seguidas das chuvas do tipo II (31,1%), tipo IV (15,7%) e chuvas do tipo III (13,9%). ii) As chuvas do tipo I ocorrem com maior frequência no verão; iii) As chuvas com duração inferior a 6 horas predominam nos Tipos I e II enquanto as chuvas com duração maior que 24 horas ocorrem nos tipos II, III e IV com frequência duas vezes maior que as chuvas do tipo I. iv) As chuvas intensas de verão têm padrão de distribuição mais adiantado que as demais estações do ano; v) As chuvas de duração de 6 a 12 horas tem padrão de distribuição mais adiantado enquanto as chuvas com duração superior a 24 horas têm padrão de distribuição mais atrasado e também mais uniforme. MenosO conhecimento da distribuição temporal das chuvas intensas é importante para a modelagem hidrológica e estimativa de vazões máximas. Existem vários trabalhos mostrando que o tipo de hietograma afeta na vazão de pico do hidrograma, como também nas simulações de área alagadas. Dessa forma, objetivo do presente estudo é determinar a distribuição temporal de chuvas intensas com base nos registros pluviográficos da estação localizadas no município de Indaial. No estudo foram utilizados os pluviogramas da estação meteorológica de Indaial, Santa Catarina (latitude -26,92º, longitude -49,27º) relativos aos anos de 1970-73,1975-1983, 1988,1989. Os pluviogramas foram digitalizados e processados para identificar e individualizar as chuvas intensas, e numa segunda etapa classificar e determinar a distribuição temporal. Na individualização das chuvas foi adotado o critério proposto por Wischmeier e Smith (1958), que considera como chuva individual aquela separada da anterior e da posterior por um período mínimo de 6 horas com chuva inferior a 1,0 mm. Para a determinação da duração final do evento de chuva intensas foi utilizado o critério proposto Powell et al. (2007), que estabeleceram uma intensidade mínima de 0,51 mm/h para marcar o fim da precipitação. Esse critério busca evitar eventos muito longos, com intensidade pequena. Foram consideradas todas as chuvas intensas em que a precipitação foi superior a um limite mínimo, variável com a duração da chuva. Para classificar os tipos de... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
drenagem; eventos extremos; Hietograma. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
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Marc: |
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Registro original: |
Epagri-Sede (Epagri-Sede) |
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Biblioteca |
ID |
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Tipo/Formato |
Classificação |
Cutter |
Registro |
Volume |
Status |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
17/06/2011 |
Data da última atualização: |
17/06/2011 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica |
Circulação/Nível: |
-- - -- |
Autoria: |
VALENTINI, G.; ELIAS, H. T.; VOGT, G. A.; BRIDI, J.; SILVA, S. D. A. |
Afiliação: |
Epagri |
Título: |
Avaliação de diferentes híbridos de mamona (Ricinus communis L.) em Chapecó-SC. |
Ano de publicação: |
2007 |
Fonte/Imprenta: |
In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 11. SEMINÁRIO DE PESQUISA, 4. SEMINÁRIO DE EXTENSÃO, 2. SEMINÁRIO INTEGRADO - UNOCHAPECÓ, 2., 2007, Chapecó, SC. Chapecó, SC. Anais... Chapecó: UnoChapecó, 2007. p. 32-32. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A mamoneira (Ricinus communis L) é uma planta nativa de regiões tropicais, considerada uma planta rústica sem importância econômica, que habitava encostas e barrancos. Descoberto o seu potencial para produção de óleo, esta cultura passou a ser cultivada em grande escala e se tornou importante fonte de renda para pequenas propriedades, principalmente na região Nordeste, passando a se destacar economicamente no Brasil a partir da implementação do programa do governo para geração de fontes renováveis de energia, que tende a fomentar a cultura em regiões não-tradicionais no seu cultivo. Como em todas as culturas de importância econômica, para se tornar sustentável, é essencial o uso de tecnologia e desenvolvimento de novas variedades ou híbridos com maior potencial produtivo, e características agronômicas favoráveis, como porte baixo e a indeiscência dos frutos. O objetivo do trabalho foi avaliar o comportamento da produtividade de diferentes híbridos de mamona em Chapecó ? SC. O ensaio de avaliação de diferentes híbridos foi composto pelos seguintes genótipos: Íris, Lara, Mara, Sara, Savana e Lira. O experimento foi conduzido na área experimental da Epagri/Cepaf, localizada no município de Chapecó, no período de novembro de 2006 a abril de 2007. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com 3 repetições. As parcelas foram constituídas de quatro linhas de oito metros, espaçadas 0,40 e 0,50 metros entre plantas e 1,3 metros entre linhas, com área útil de 41,6 m2. A semeadura e colheita, assim como todos os tratos culturais, foram realizadas manualmente. Os dados foram submetidos à análise de variância e suas médias comparadas pelo teste Tukey ao nível de significância de 5%. Para a característica produtividade de grãos não houve diferença significativa entre os tratamentos. Os valores de produção de grãos ficaram entre 1427,3 kg.ha-1 a 1735,4 kg.ha-1. Considerando os fatores climáticos de Chapecó durante a safra 2006/2007, os valores preliminares de produtividade obtidos indicam potencial dos híbridos para cultivo na região. MenosA mamoneira (Ricinus communis L) é uma planta nativa de regiões tropicais, considerada uma planta rústica sem importância econômica, que habitava encostas e barrancos. Descoberto o seu potencial para produção de óleo, esta cultura passou a ser cultivada em grande escala e se tornou importante fonte de renda para pequenas propriedades, principalmente na região Nordeste, passando a se destacar economicamente no Brasil a partir da implementação do programa do governo para geração de fontes renováveis de energia, que tende a fomentar a cultura em regiões não-tradicionais no seu cultivo. Como em todas as culturas de importância econômica, para se tornar sustentável, é essencial o uso de tecnologia e desenvolvimento de novas variedades ou híbridos com maior potencial produtivo, e características agronômicas favoráveis, como porte baixo e a indeiscência dos frutos. O objetivo do trabalho foi avaliar o comportamento da produtividade de diferentes híbridos de mamona em Chapecó ? SC. O ensaio de avaliação de diferentes híbridos foi composto pelos seguintes genótipos: Íris, Lara, Mara, Sara, Savana e Lira. O experimento foi conduzido na área experimental da Epagri/Cepaf, localizada no município de Chapecó, no período de novembro de 2006 a abril de 2007. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com 3 repetições. As parcelas foram constituídas de quatro linhas de oito metros, espaçadas 0,40 e 0,50 metros entre plantas e 1,3 metros entre linhas, com área útil de 41... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Híbrido; Ricinus communis L. |
Categoria do assunto: |
-- |
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Marc: |
LEADER 02720naa a2200145 a 4500 001 1077652 005 2011-06-17 008 2007 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aEpagri 245 $aAvaliação de diferentes híbridos de mamona (Ricinus communis L.) em Chapecó-SC. 260 $c2007 520 $aA mamoneira (Ricinus communis L) é uma planta nativa de regiões tropicais, considerada uma planta rústica sem importância econômica, que habitava encostas e barrancos. Descoberto o seu potencial para produção de óleo, esta cultura passou a ser cultivada em grande escala e se tornou importante fonte de renda para pequenas propriedades, principalmente na região Nordeste, passando a se destacar economicamente no Brasil a partir da implementação do programa do governo para geração de fontes renováveis de energia, que tende a fomentar a cultura em regiões não-tradicionais no seu cultivo. Como em todas as culturas de importância econômica, para se tornar sustentável, é essencial o uso de tecnologia e desenvolvimento de novas variedades ou híbridos com maior potencial produtivo, e características agronômicas favoráveis, como porte baixo e a indeiscência dos frutos. O objetivo do trabalho foi avaliar o comportamento da produtividade de diferentes híbridos de mamona em Chapecó ? SC. O ensaio de avaliação de diferentes híbridos foi composto pelos seguintes genótipos: Íris, Lara, Mara, Sara, Savana e Lira. O experimento foi conduzido na área experimental da Epagri/Cepaf, localizada no município de Chapecó, no período de novembro de 2006 a abril de 2007. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com 3 repetições. As parcelas foram constituídas de quatro linhas de oito metros, espaçadas 0,40 e 0,50 metros entre plantas e 1,3 metros entre linhas, com área útil de 41,6 m2. A semeadura e colheita, assim como todos os tratos culturais, foram realizadas manualmente. Os dados foram submetidos à análise de variância e suas médias comparadas pelo teste Tukey ao nível de significância de 5%. Para a característica produtividade de grãos não houve diferença significativa entre os tratamentos. Os valores de produção de grãos ficaram entre 1427,3 kg.ha-1 a 1735,4 kg.ha-1. Considerando os fatores climáticos de Chapecó durante a safra 2006/2007, os valores preliminares de produtividade obtidos indicam potencial dos híbridos para cultivo na região. 653 $aHíbrido 653 $aRicinus communis L 773 $tIn: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 11. SEMINÁRIO DE PESQUISA, 4. SEMINÁRIO DE EXTENSÃO, 2. SEMINÁRIO INTEGRADO - UNOCHAPECÓ, 2., 2007, Chapecó, SC. Chapecó, SC. Anais... Chapecó: UnoChapecó, 2007. p. 32-32.
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